segunda-feira, 4 de junho de 2012


REFLEXÃO SOBRE O ESTÁGIO NO EJA

Durante o desenvolvimento do estágio, percebemos o quanto é importante a EJA. Mas, somente quando há da prática educativa, dos processos que possam levar o aluno a ampliar sua capacidade de analisar as informações e que possa incorporá-las em seu dia a dia.
Acreditamos que a EJA pode ser valorizada, de forma que venha ser importante e auxiliar na formação de pessoas pensantes, que saiba posicionar-se diante dos diversos segmentos da sociedade.  EJA não pode ser considerada como um meio de se obter diplomas, assim vejo o objetivo de várias pessoas e até mesmo frases de educadores dizendo: “No EJA passa o conteúdo, aprendendo ou não aprendendo ‘passa pra frente’, pois no EJA é assim mesmo”, ou seja, pessoas que sabem da defasagem e não tentam mudar a situação do Ensino de Jovens e Adultos.

Ensinar requer uma exigência fundamental, principalmente em salas de EJA, o respeito aos saberes dos alunos. “Neste espaço existe uma íntima relação entre o fazer e o pensar sobre o fazer” que compõem a identidade do docente, mas que reflete na relação entre este com os discentes.

O docente é um sujeito que constrói saberes através do seu cotidiano e de suas relações com os jovens e adultos, por entender, que este sujeito, possui uma prática cunhada na cidadania política e que revela desta forma, a escola como sendo um lugar de opções; é então um espaço preenchido por opções políticas (FREIRE & NOGUEIRA, 2002).



Referências:
FREIRE, P.; NOGUEIRA, Adriano. Quefazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis, Editora Vozes, 7ª edição, 2002.


 

 


 

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