segunda-feira, 28 de maio de 2012

Conheça os volumes produzidos pela Ação Educativa e publicados pela Editora Global na coleção Viver, Aprender

Viver, Aprender é uma coleção de livros dedicada à Educação de Jovens e Adultos (EJA), realizada pela ONG Ação Educativa e pela Editora Global. Voltados à alfabetização, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Inglês, as obras trazem conteúdos atualizados e de acordo com os Parâmetros Curriculares de EJA definidos pelo Ministério da Educação.
Conheça os volumes que compõem a coleção. Além da descrição das obras, é possível folhear virtualmente alguns dos exemplares.


ALFABETIZAÇÃO

Viver, Aprender – Alfabetização

Destinada a estudantes que iniciam o processo de alfabetização em programas de EJA. É importante considerar que a alfabetização relaciona-se com o processo de conquista de cidadania, no qual pessoas excluídas de seus direitos sociais podem ter acesso a bens culturais que as apoiam e fortalecem na luta pela conquista e garantia de seus direitos. A obra integra propostas para o aprendizado da linguagem escrita e noções básicas de Matemática. O livro do estudante está organizado em quatro eixos temáticos voltados à investigação da realidade local e à mobilização de todos os envolvidos nesse processo, para lidarem com questões que os afetam no cotidiano.Contempla aspectos da diversidade cultural brasileira, promove o respeito humano e a tolerância, além de possibilitar o diagnóstico da realidade local e a tomada de consciência sobre as condições de vida e trabalho de jovens e adultos.

A organização do livro

Escrito em letra bastão, o livro do estudante é organizado em quatro eixos temáticos voltados à investigação da realidade local e à mobilização dos estudantes e alfabetizadores em torno da resolução de problemas e questões que os afetam no dia a dia

Eixo 1: Gente do Brasil – abarca diferentes dimensões que identificam as pessoas: suas histórias e modos de vida, as características que as diferenciam, a cronologia da vida, o espaço de vivência, as formas de expressão e cultura. Enfatiza o reconhecimento das singularidades e da diversidade do povo brasileiro, a tolerância, a não discriminação e a solidariedade.

Eixo 2: Nosso trabalho – engloba o reconhecimento dos saberes que jovens e adultos constroem no campo profissional. Aborda informações sobre as condições de trabalho na cidade e no campo, a tomada de consciência sobre direitos e conquistas dos trabalhadores e o papel do Estado e da comunidade na edificação de uma sociedade democrática.

Eixo 3: Patrimônio cultural brasileiro – realça o papel de todos na construção de nossa cultura, enfatizando as diversas bagagens e heranças culturais que conformam nossos hábitos, costumes, modos de vida, crenças e valores.

Eixo 4: Patrimônio ambiental brasileiro – parte do estudo da biodiversidade do país e da diversidade cultural do povo brasileiro. Abarca o reconhecimento dos efeitos da ação humana no meio ambiente, os sentidos do progresso técnico, econômico e social.
A obra está subdividida em 26 lições, que podem ser desenvolvidas individualmente em uma semana de aula (de quatro a cinco dias letivos, com carga horária entre duas e três horas), possíveis de serem realizadas em períodos letivos entre oito a dez meses, para adequar-se à realidade da maior parte dos programas de alfabetização.








Estudantes jovens e adultos transitam com autonomia no mundo da escrita, experimentando diversas práticas comunicativas


Viver, Aprender – Ensino Fundamental - 1º segmento - vol. 1


Destina-se aos estudantes que realizaram curso de alfabetização e que pretendem dar continuidade aos seus estudos em classes do 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos. A coleção oferece possibilidades para que estudantes jovens e adultos possam transitar com autonomia no mundo da escrita, experimentando diversas práticas comunicativas. Os temas e atividades propostos favorecem o debate, a busca de novos conhecimentos e a participação ativa na sociedade. A coleção abarca conhecimentos relacionados à Língua Portuguesa, Matemática, Artes e de Estudos da Sociedade e Natureza tratados em uma perspectiva interdisciplinar. Apresenta aos estudantes um amplo e variado repertório de textos verbais, não verbais e mistos para leitura e discussão, adequados a essa etapa do processo de escolarização, incluindo, por exemplo, exploração de fotografias, obras de arte, letras de música, gráficos, mapas, tabelas e ilustrações diversas, relacionadas aos temas propostos. Permite aos estudantes não só a maior proficiência na leitura e produção de textos e a continuidade do seu processo de escolarização no Ensino Fundamental, como sua inserção em práticas sociais mediadas pela cultura escrita.


Viver, Aprender – Ensino Fundamental - 1º segmento - vol. 2

Vol. 1 – Vivências e diversidade

O volume denominado Vivências e diversidade abarca 4 eixos interdisciplinares que destacam temas como a identidade e diversidade cultural, o desenvolvimento humano, a vida nas cidades e a sexualidade. A identidade pessoal é abordada em conexão com as identidades sociais que se constituem a partir das diferentes dimensões da vida humana: do cotidiano, temporal, territorial, do mundo do trabalho, da cultura e da imensa variedade linguística brasileira. O contato com gêneros como biografia, documento histórico, tirinhas em quadrinhos, poema, receita, letra de música, texto expositivo, textos da esfera jornalística, além de fotos, esquemas, mapas e tabelas associa-se a esses objetivos. Todos os textos e atividades foram selecionados e planejados para contemplar as especificidades do público jovem e adulto que continua em processo de aquisição da escrita.

Vol. 2 – Direitos e participação

Viver, Aprender – Ensino Fundamental - 1º segmento - vol. 3
Viver, Aprender – Ensino Fundamental - 1º segmento - vol. 4


O volume denominado Direitos e participação foi organizado em cinco eixos interdisciplinares que abordam a relação do ser humano com o meio ambiente, a sociedade de consumo, a participação política, o mundo do trabalho e os direitos humanos. Para desenvolver a prática da leitura e da escrita, os conhecimentos matemáticos e alguns conceitos básicos da área de Estudos da Natureza e Sociedade, recorre-se a variadas situações e problemas do cotidiano vivenciados por jovens e adultos. Mais do que isso, proporciona a reflexão sobre sua atuação como individuo e cidadão na sociedade em que vivemos. Destaca-se o trabalho com a leitura e produção de diversos tipos de textos, como: textos de leis, cartazes, lendas, propagandas, notícias, folhetos informativos, cartas de solicitação, provérbios e crônicas.




 Os autores da coleção

Língua Portuguesa – Clecio Bunzen e Márcia  Mendonça
Matemática - Maria Amábile Mansutti
Estudos da Sociedade e da Natureza –  Marina Marcos Valadão, Roberto Catelli Jr e Roberto Giansanti
Consultores:
Arte – Roseli Cassar Ventrella
Matemática – Dulce Satiko Onaga
Letramento – Vera Masagão Ribeiro
Ciências – Luciana Ribeiro Guimarães






 

 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

AFETIVIDADE NA SALA DE AULA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS  (EJA)

A educação de adultos é um tema presente na vasta obra de Paulo Freire, que se tornou um dos mais reconhecidos educadores nesta área e construiu uma pedagogia que nasce da luta pela vida. Certa vez o teórico foi questionado quanto "para que alfabetizar?", e, de forma simples e objetiva redigiu uma carta respondendo a indagação de uma alfabetizadora e entre suas palavras, ressalta: Ninguém é analfabeto porque quer, mas como consequência das condições de onde vive. Há casos, onde "o analfabeto é o homem ou a mulher que não necessita ler e escrever", em outros é a mulher ou o homem a quem foi negado o direito de ler e escrever. (FREIRE, 1986) 

Na maioria dos contextos, a relação entre professor e aluno é percebida apenas no que se refere à transmissão de conhecimentos, isto é, ao aspecto cognitivo, mas este quadro está mudando, pois é perceptível que alguns estudos passaram a atribuir relevância a questão da afetividade na aprendizagem. 

Quando pensamos no professor enquanto mediador da modalidade de ensino abordada neste trabalho, é importante ressaltar que algumas das suas atribuições são: ouvir o aluno entendê-lo, incentivá-lo a não desistir dos estudos, orientá-lo, dizer-lhe o quanto é peça fundamental no processo de aprendizagem, tirar suas dúvidas, entre outras. A influência que o professor tem na sala de aula é enorme, pois ele tem a capacidade de cativar ou não o aluno, sendo que é a partir daí que ele vai estabelecer um clima que pode favorecer ou não a aprendizagem, já que esta se dá também, a partir da construção de um bom relacionamento em sala de aula.

Nesse sentido, fica claro que além das metodologias desenvolvidas nas aulas e dos recursos utilizados, uma boa relação entre professor e aluno é essencial, pois muitas vezes este tem a escola como um "abrigo" para as dificuldades que enfrenta no dia a dia. Então, encontrar um professor aberto para conversar, que lhe transmita confiança e que, sobretudo, não tenha uma posição autoritária o incentiva a se sentir parte do processo, desenvolvendo as atividades com alegria, bom humor e segurança.

O aluno adulto já tem suas opiniões formadas e viveu inúmeras experiências na vida, as quais muitas vezes o desestimulou de continuar os estudos. Assim, apesar de não estar mais na condição de criança, ele necessita de muita atenção e carinho, pois esta relação afetuosa serve como incentivo para não desistirem de voltar a escola, conservando sua autoestima elevada e percebendo o quanto são capazes, independente da diferença de idade que há entre o professor e ele, ou até mesmo entre ele e seus colegas de classe.

A união entre professor e aluno acontece quando o diálogo estabelecido entre eles é saudável e de qualidade, assim, eles criam um laço de "amizade", que beneficia todo o processo de aquisição do saber, visto que, é óbvia a capacidade que o professor tem de conquistar a atenção do aluno e despertar seu interesse para as discussões que serão feitas na sala de aula.  Nesse sentido, é importante que o educador tenha a habilidade de "diminuir a distância" entre seu mundo e o mundo do aluno adulto, pois este necessita de um tratamento acolhedor e humanizado para que se sinta motivado e realize as atividades com boa vontade, assim, cumprir os deveres propostos deixa de ser uma "obrigação" e ele passa a perceber e, sobretudo, a acreditar que certos conhecimentos terão utilidade na sua vida, ou simplesmente, em situações do seu dia a dia.



Referência:
FREIRE, Paulo. 1986. Carta a uma alfabetizadora ? Fascículo ? Vereda ? São Paulo.
20 DE MAIO DIA DO PEDAGOGO

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia, paidós (criança) e agodé (condução). A palavra grega Paidagogos é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor). Portanto, pedagogo significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o ensino. Este era o trabalho do escravo, que era encarregado também de dar formação (Paidéia) intelectual e cultural. Assim sendo a pedagogia está ligada ao ato de condução do saber. E até hoje a preocupação da pedagogia é encontrar formas de levar o indivíduo ao conhecimento. A Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia, pois é na Grécia que tem começo as primeiras ideias acerca da atuação pedagógica, ponderações que vão influenciar por muitos anos a educação e a cultura ocidental.
Surgida no século XVII, a Pedagogia teve como um dos principais iniciadores, o monge João Comênio (Amós Comenius).Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII.Os propósitos pedagógicos de Comenius enfatizavam a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador, interações educacionais entre família e escola, o desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito científico e a constituição do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral.A “Grande Didacta”, foi sem sombra de dúvida sua obra-prima e seu maior tributo para o pensamento educacional,pois apresenta as características capitais da instituição escolar moderna.
Paulo Freire é avaliado como um dos pensadores mais extraordinários na história da pedagogia, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. De acordo com Paulo Freire “todo ato cultural é pedagógico e todo ato pedagógico é cultural”. Afirma que educação popular é tudo que se aprende informalmente, ou seja, fora dos muros das instituições educacionais. Para ele, “educação popular” é a educação das massas populares.
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, classificação, a sistematização e a análise do processo educativo. O desafio dos profissionais pedagogos é manter-se atualizado sobre as novas tecnologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas competentes.Os professores pedagogos de hoje têm a probabilidade de, cada vez mais buscarem aprimoramento de seus conhecimentos aumentando suas competências, com isso os alunos são os beneficiados, pois estão diante de professores bem preparados.Oséculo XXI é o século do conhecimento, que exige métodos e atitudes empreendedoras na educação.No mundo tecnológico em que vivemos é imprescindível desenvolver novas competências para ensinar, pois essa é a exigência de um mundo que tem compassos apressados de transformações.
O professor empreendedor é aquele que, abdica de posturas tradicionais e adquire competências permeadas por múltiplas linguagens, em um contexto cultural e tecnológico que ultrapassa os muros da escola, em busca da capacidade de formular perguntas que possam desencadear os processos de criatividade, de maneira a executar em parceria com os alunos estudos interdisciplinares e contextualizados, desenvolvendo eficiente método de aprendizagem.






quarta-feira, 16 de maio de 2012

XI ENCONTRO ESTADUAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA


XI ENCONTRO ESTADUAL DO FÓRUM GOIANO DE EJA
- 17 A 19 DE MAIO DE 2012 -
CALDAS NOVAS - GOIÁS
BOLETIM INFORMATIVO I

Fórum Goiano de EJA – Educação de jovens e adultos em Goiás: luta política e pedagógica
Companheiros(as),
Sabemos que o enfrentamento ao modelo neoliberal que domina a educação nos últimos tempos é um
desafio que perpassa por toda a sociedade e, principalmente, por políticas públicas decentes. Sabemos, também, que não basta ter políticas públicas; é preciso que elas sejam concretizadas e para que isto aconteça, faz- se necessário, não só discussões, reflexões, mas, sobretudo, mobilização permanente. Há mais de uma década, o Fórum Goiano de EJA vem sendo este elemento mobilizador de luta pela qualidade da EJA em Goiás, que ora se expressa por meio de reuniões com as instituições que atuam em EJA; reuniões ordinárias, extraordinárias, encontros temáticos, regionais e estadual do Fórum. Este ano, o Encontro Estadual acontecerá em Caldas Novas. Na ocasião, estaremos discutindo questões importantes para o fortalecimento da EJA em Goiás.
Portanto, companheiros(as), este é o momento de juntos, gestores de sistemas de ensino, gestores de escolas, movimentos sociais e de educação popular, SESI, Conselhos/Uncme/Consed, instituições de ensino superior, educadores e educandos, pensarmos e nos posicionarmos ante aos avanços e desafios dos Planos Educacionais nos níveis nacional, estadual e municipal; Conhecermos um pouco mais, as perspectivas dos educandos da EJA; as experiências exitosas; discutirmos as possibilidades de aproximação entre Educação Popular e EJA e muito mais. Indo além, é o momento de pensarmos em processos de resistências, se preciso for, para melhoria da EJA em Goiás. Como vocês estão percebendo, a programação está desafiadora.

Evento: XI Encontro Estadual do Fórum Goiano de EJA
Data: 17 a 19/05/2012;
Locais:
- Abertura, mesas e o encerramento: Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária). Endereço:
(Terminal Rodoviário) Av. Cel. Bento de Godoy, nº 2095, Jardim Hanashiro, Caldas Novas - Goiás.
- Oficinas e reuniões: Unidade Universitária da UEG - de Caldas Novas. Endereço: Av. das Brisas, s/nº,
Parque das Brisas, Caldas Novas – Goiás.
- Mobilização pela EJA: em escolas municipais de Caldas Novas.
Inscrições e informações:
As inscrições serão realizadas no site: www.forumeja.org.br/go
Email: forumejago@gmail.com
Valor da inscrição total do encontro:
- com hospedagem e alimentação: R$ 140,00 (café da manhã, almoço e caldo - a noite)
- sem hospedagem, com almoço: 40 reais
Informações:
• SME de Caldas Novas – Jesiel (64) 34543531
• SME de Goiânia - DEF-AJA: Márcia – (62) 3524-8923
• SEDUC/Nued - Helimar - (62) 3201-3136
• Faculdade de Educação - Sala 214: (62) 3209-6213
Hospedagem:
- Residencial Ecologic Park das Thermas. Telefone: (64) 34530844/7078
Endereço: Condomínio Residencial Ecologic Park das Thermas, Próximo a Praça Setor Bueno e a GO-139; site:
www.ecologicpark.com.br

OBS: O apartamento estará disponível a partir das 12 h., levar roupa de cama e banho. Hospedagem: em
apartamentos para 6/7 pessoas, flat, sendo dois beliches e uma cama de casal em cada apartamento.
Controle da alimentação será feito pelo hotel: por pessoa.
Historicamente temos optado por privilegiar espaços para discussão e ampliar as possibilidade de
participação dos educadores e educandos. Nesse sentido, as comissões organizadoras têm primado por
pesquisar espaços de hospedagem/alimentação cujo custo seja o mais acessível possível aos participantes.

OBS. FAVOR MARCAR O RETORNO DE PASSAGENS/ÔNIBUS APÓS AS 15h.
Este ‘Boletim Informativo I’ é um chamamento aos interessados a organizarem suas agendas.
Aguardem o Boletim Informativo II com orientações mais detalhadas!
Atenciosamente,
Comissão Organizadora do XI Encontro Estadual do Fórum Goiano de EJA

PROGRAMAÇÃO
Dia 17/05 (quinta-feira) – Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária).
18h30min - Apresentação de slides: 10 anos do Fórum Goiano de EJA
19h - Atividade cultural
19h20min- Abertura Oficial
20h – Mesa: Experiências, convivências e perspectivas na EJA sob o olhar dos educandos.
• Convidados: Educandos da EJA do ensino fundamental e médio.
• Mediadores: Jesiel Simplício (SME e Conselho Municipal de Caldas Novas) e Helimar Vieira (SEDUC-GO)
Dia 18/05/2012 (sexta-feira)
manhã – Centro de Eventos Municipal Ilídia Lopes (Rodoviária).
8h- Mesas temáticas:
Mesa 1 – A EJA após 10 anos dos Planos Nacional, Estadual e Municipais de Educação: avanços, desafios.
• Convidados: Maria Margarida Machado (UFG); representantes da Seduc-Goiás e SME de Goiatuba
• Coordenadora: Cláudia Borges da Costa (SME de Goiânia)
Mesa 2 – Contribuições da educação popular para a permanência dos educandos na EJA.
• Convidados: Alda Maria Borges Cunha; Rede de Educação Cidadã -Recid; Márcia Pereira Melo (SME de
Goiânia)
• Coordenadora: Dinorá de Castro Gomes
Mesa 3 – O trabalho pedagógico na EJA: reflexões, possibilidades e desafios.
• Convidados: Vanessa Gabassa (UFG); Esmeraldina Maria dos Santos (SME de Goiânia); representantes da
Seduc-Goiás
• Coordenadora: Janaína Cristina de Jesus (PUC Goiás)
11h30min às 12h - Exposição de pôsteres e trabalhos
12h – Almoço
tarde – UEG de Caldas Novas
14h - Reuniões por Fórum Regional
16h - Oficinas/ Troca de experiências
1. Mundo do Trabalho na EJA
2. EJA em prisões
3. Material didático na EJA
4. A EJA no Portal dos Fóruns
5. Recid/ Movimentos Sociais/Economia Solidária
6. Formação de Professores
7. Educação Física na EJA
8. Educação Fiscal
noite – Hotel e Escolas da SME de Caldas Novas
19h – Jantar
20h – Atividades:
1) Reunião ampliada “O sentido dos Fóruns de EJA”.
2) Mobilização pela EJA – Educação como direito ao longo da vida.
Dia 19/05/2012 (sábado/ manhã) – Auditório da Câmara Municipal de Caldas Novas
8h – Atividade cultural
8h30min- Plenária Final
12h - Almoço/Encerramento

segunda-feira, 14 de maio de 2012

EJA UM ENSINO DE TROCAS DE EXPERIENCIAS E APRENDIZAGEM
Refletindo sobre uma proposta de trabalho na perspectiva de uma educação para todos, subsidiada pela perspectiva conceitual e epistêmica de Paulo Freire. As reflexões desenvolvidas buscamos promover uma prática educativa baseada em um processo de conscientização, emancipação e libertação dos educandos para uma atuação de cidadão crítico, reflexiva na sociedade como trabalhadores e formadores de opiniões, o educador é fundamental na vida do educando da EJA, o educador deve adquirir sua identidade diante do grupo sem inibições ou um faz de conta. A prática tem como sustentação a teoria podendo auxiliar no crescimento do educando junto com o educador, o papel do educador como, mediador do crescimento do sujeito, dentro da sociedade. Tendo a transformação do mundo e do homem, para que o educando da EJA, seja um sujeito de atuação crítica e significativa dentro da sociedade de acordo com sua realidade. No entanto, os alunos da EJA precisam de uma atenção especial na escolha dos conteúdos programáticos e estratégias nos trabalhos propostos, direcionado especificamente para esses sujeitos.

A afetividade dentro deste ambiente é significante e marcante para os educandos, toda a sua história de vida, suas cicatrizes dentro do coração e lembranças na mente, há, às vezes fatos significantes de valor pessoal, mas outros que nem querem relembrar. Como pode-se julgar ou menosprezar um sujeito tão rico em sabedoria, suas posições e decisões fazem parte do seu dia a dia,além disso seu interesse é tão pequeno perto do que realmente pode adquirir, suas respostas são as mesma, pretende ser pessoas alfabetizadas, regra básica para atuar sem exclusão dentro da sociedade, que cobra tanto de cada um, sem ao menos conhecer. Considere que todos têm um papel fundamental dentro de cada local em que vivem, se todos fizerem por todos, caminharão todos juntos para frente, sem medo de errar, de cair ou se perder. Por que estarão todos juntos buscando um só objetivo, um só desejo com um propósito próprio para si mesmo, e para o mundo.







 TRABALHO EM EQUIPE



 Na escola atuam profissionais com a mesma fomação bem como com formação em áreas diversas do conhecimento. De fato, espera-se que cada vez mais se possa contar com uma equipe multidisciplinar para melhor atender às necessidades de desenvolvimento de todos os que nela estudam e trabalham.
Entretanto, trabalhar em equipe requer uma longa aprendizagem, uma perspectiva aberta para o que seja a educação, o processo ensino-aprendizagem e respeito ao outro. Os problemas são mais frequentes em realidades carentes de caldo cultural científico, onde há preconceitos, imagens, atitudes preconcebidas e negativas em relação a temas, teorias, profissionais e falta formação para o trabalho inter e transdisciplinar.


Referencia

quinta-feira, 3 de maio de 2012

PROJETO: LEITURA E A ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Alfabetização e letramento: Qual o papel principal no EJA?

É um processo de ensino e aprendizagem da língua que visa o desenvolvimento da competência discursiva (ampliar a capacidade de produzir e interpretar textos orais e escritos), para permitir o conhecimento no mundo letrado, contribuindo para o exercício pleno da cidadania.

Os adultos não alfabetizados da nossa sociedade letrada  não desconhecem o sistema da escrita e sua função. Como as crianças, eles apresentam o critério de quantidade mínima e de variedade interna de letras (um texto, para ser lido e escrito, necessita de certa quantidade mínima de letras – duas ou três – não repetidas várias vezes).  Suas produções de escrita correspondem às das crianças não alfabetizadas (escritas pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética), mas não recorrem a desenhos para produzir escrita nem criam outras letras que não as usadas convencionalmente.

Alfabetizar no EJA não é tarefa fácil, pois a clientela em sua maioria são pessoas de meia idade, que possuem uma rica experiência de vida e que precisa ver funcionalidade naquilo que se é proposto a ser ensinado. Desse modo, os profissionais que atuam na Educação de Jovens e Adultos precisam ser atentos, observadores e principalmente pesquisadores, pois precisam oportunizar a esses alunos o acesso à cultura letrada Isso implica necessariamente a revisão do papel da escola, do professor, nas novas concepções de ensino e aprendizagem e dos conteúdos a serem abordados nesses processos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

TRAVA-LÍNGUA

É uma forma divertida de pronunciar versos ou frases com sílabas difíceis de pronunciar ou com os mesmos sons. Sua motivação é pronunciar as frases rapidamente sem tropeços ou travar a língua, necessitando atenção, ritmo e agilidade oral.

Tem o objetivo de ensinar, divertir e melhorar a dicção. Vamos travAar a língua?

O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.
*
Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
*
O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.
*
Maria-Mole é molenga, se não é molenga,
Não é Maria-Mole. É coisa malemolente,
Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
*
Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
*
O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
*
O rato roeu a roupa do rei do Roma.
Rainha raivosa rasgou o resto.
*
Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,
quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
*
Três tigres tristes para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
*
O tempo perguntou pro tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem



    
DIÁRIO DE BORDO  


Fizemos uma visita na escola para nos apresentarmos e levar a carta de apresentação e os documentos precisos para começar o estágio. Fomos informadas que ficaríamos com uma turma de Jovens e Adultos com 15 a 18 alunos  Começamos as observação com duração de 5 dias e essa observação teve inicio logo após o feriado da Semana Santa para nossa surpresa recebemos a informação que íamos fazer e aplicar o projeto proposto todas na mesma sala sendo que cada dupla de estagiárias ficaria com 06 alunos

No primeiro dia da observação, observamos que os alunos começam a chegar às 18h e são recebidos pela tia da cozinha, que pergunta se querem o lanche e serve sempre com um grande sorriso no rosto, os funcionários estão sempre de bom humor para atender a todos.

Ao chegamos à sala de aula depois do lanche servido antes das aulas os  alunos ficaram meio desconfiados e começaram a fazer perguntas o porque de estamos ali com eles  pois nunca iriam esperar que isso acontecesse, quatro professoras de uma vez na sala deles, em seguida  foi feita a nossa apresentação cada uma falou o seu nome e o porque e até quando íamos ficar com eles, a partir daí começamos a nossa observação e constamos logo o grau de dificuldade dos alunos era grande.

Ficamos com dois a três alunos para dar um auxílio extra a professora para observar melhor o desenvolvimento nas atividades feita pela professora  e com isso  conhecemos as dificuldades de todos os jovens e adultos e suas necessidades. De segunda à quarta, a aula é só com a professora, e dia de quinta tem aula de música e informática. Nessa semana eles só tiveram aula de música. A professora trabalha com a dicção e coordenação motora, só alguns alunos participam, pois muitos não acham interessante a aula. Até a professora achou estranho que duas alunas que nunca tinham frequentado a aula, frequentou nesse dia. Na sexta tem aula normal, com uma frequência muito baixa.dos alunos 

Na segunda e terceira, quarta e a quinta observação, já tínhamos noção do que e como aplicar o projeto de acordo com as dificuldades apresentadas, de comum acordo com a professora e a coordenadora da escola. O projeto recebeu o nome de “PROJETO LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS”, que tem como objetivo explicar a importância da leitura para fortalecimento da cidadania.
 
Pesar de toda dificuldade apresentada pelos alunos, eles tem forçada de vontade de aprender e o maior desejo que é comum entre eles e aprender a ler, a partir dessas observações o desafio vai ser grande, pois nem todos os alunos não sabe ler e só escreve os nomes olhando na ficha, mas esse desafio vai ser prazeroso.
 
A aplicação do projeto Leitura e Escrita começou no dia 19 de abril, com previsão para acabar no dia 01 de junho de 2012. A professora regente deu continuação a sua rotina, dividimos a turma em três grupos para ajudá-la, então pudemos trabalhar com seis alunos que têm dificuldades semelhadas. Na primeira semana trabalhamos com as vogais, leitura do livro “A casinha pequenina” de Ziraldo. Percebemos nesse trabalho que alguns não conhecem as vogais e nem o alfabeto decidimos aplicar atividade xerocada e procuramos trabalhar as   atividades de forma clara e objetiva para o entendimento ser mas   foi realizada com nossa orientação e transcorreu naturalmente aqueles que sentia muita dificuldade procurava a nossa ajuda  perguntando indagando o como era aquela atividade tinha que ser feita.
 
Explicamos o que é uma parlenda e foi lido a parlenda “BOCA DE FORNO”, que os alunos conheciam, pois na infância cantavam. Pedi para que eles localizassem palavras escritas com a letra “B” e tivemos um pouco de dificuldades, falamos a parlenda e na hora de ler a palavras com B, repetíamos várias vezes e localizávamos com o dedo, até que um dos alunos percebeu e informou. Na hora da atividade para escrever a letra b, alguns tiveram dificuldades, pois tivemos que colocar pontilhados para eles cobrirem, uma outra observação do nosso grupo tem dois alunos que trocam o B pelo D, houve dificuldade maior em aplicar a parlenda com esses alunos, decidimos trabalhar com eles individualmente apresentando o alfabeto móvel e até mesmo o alfabeto escrito no mural e no livro.
 
A leitura é sempre coletiva, pois eles não são alfabetizados. O maior desafio é os fazer conhecerem as letras e sílabas. Em termo de frequência, a turma é assídua, mostraram que estão dispostos a aprender e a sala está sempre cheia.

Trabalhamos todo momento com palerdas e travas língua e não deixamos de intercalar as atividades com o livro dos alunos, pois os próprios alunos cobravam isso e achamos melhor trabalhar dessa maneira pois com a nossa saída não ia interferir muito com a continuidade da professora em sala de aula.
os alunos aceitaram muito bem e vibravam com cada atividade aplicada, era novidade pois Rosangela e Eu trabalhamos com 03 (três) alunos cada uma, ficou melhor para explicar e ensinar individualmente e o aproveitamento foi melhor e significativo alcançamos os nossos objetivos, que foi o aprendizado de cada um dos nossos alunos.
A finalidade de cada atividade aplicada no projeto foi fazer com que cada aluno tomasse conhecimento das letras do alfabeto pois trabalhamos com alfabeto móvel e forçamos a leitura da maneira deles é claro do conehcimento das letras dos proprio nomes pois nenhum deles tinha esse conhecimento até então, porque simplesmente copiavam sem sber o que estavam copiando e a parlenda e o trava lingua forçou a cada um reconhecer as letras e as palavras associada a um objeto estudado nas parlendas e trava lingua, rotulos, lista de compras,  tudo que envolve o dia a dia dos alunos para or econhecimento das palavras estudadas.
Algumas Parlendas como:
Era vz uma Bruxa
Corre Cutia
Boca de Forno
Bote a bota no bote e tire o pote do bote
Caju
Algumas Trava língua:
O Pato Pereira
Oha o sapo dentro do saco
Um dois feijão com arroz